A aeronave F/A-18E/F Super Hornet, comprovadamente eficaz em combates, oferece uma capacidade de ataque multifuncional moderna e de última geração que está disponível hoje, deixando para trás ameaças atuais e emergentes por muitos anos no futuro. O Super Hornet tem a capacidade, a flexibilidade e o desempenho necessários para modernizar as forças aéreas ou de aviação naval de qualquer país. Construído pela equipe industrial da Boeing, Northrop Grumman, GE Aviation e Raytheon, o Super Hornet oferece ao combatente o que há de mais moderno hoje em termos de capacidade para múltiplas missões e crescimento para várias décadas à frente em missões, funções e tecnologia. A suíte integrada e os sistemas em rede do Super Hornet oferecem maior interoperabilidade e apoio para forças em terra, bem como ao comandante geral da força.

Duas versões do Super Hornet – modelo E, com um só assento e o F, com dois assentos – estão em produção hoje, e são utilizados pela Marinha dos EUA. A Força Aérea Real Australiana opera 24 Super Hornets, modelo F, de dois assentos.

Ambas são aeronaves multifuncionais, capazes de realizar virtualmente qualquer missão no espectro tático, incluindo superioridade aérea, ataque diurno/noturno com armas de precisão teleguiadas, escolta de caças, apoio aéreo aproximado, supressão de defesas aéreas inimigas, ataque marítimo, reconhecimento, controle aéreo avançado, missões com petroleiros.

Com um total de 11 estações de armas, o Super Hornet dá aos combatentes uma flexibilidade de carga extraordinária, transportando uma carga mista de artilharia ar-ar e ar-terra. Um típico loadout básico para uma missão de ataque auto-escolta começa com um avançado míssil com sensor infravermelho, um AIM-120 AMRAAM, dois mísseis AIM-9 Sidewinder, um canhão de 20 milímetros e um tanque de combustível externo. Isso deixa disponíveis seis estações de armas sob a asa para carregar uma variedade de armas e outros aprovisionamentos.

Um completo conceito de design de desenvolvimento em espiral – que inclui a adição de um radar AESA (de varredura eletrônica ativa) – oferece uma capacidade continuamente aprimorada de realização missões e suportabilidade. Integrando o radar AESA APG-79, o sistema ATFLIR (de rastreamento e visualização de alvos por infravermelho), o sistema JHMCS (capacete com sistema de aquisição de alvos integrado), o sistema MIDS (sistema de distribuição de informação multifuncional) e uma cabine de última geração, deixam o combatente muito ciente do que ocorre ao seu redor, de forma intuitiva. 

O F/A-18E/F tem manobrabilidade de combate excepcional, ângulo de ataque ilimitado, alta resistência a giros e partidas e facilidade de manuseio e treinamento. Seu sistema de controle de voo digital reconfigurável é capaz de detectar danos ao sistema de controle, ou a perda total do controle de um voo e ainda permite uma recuperação segura. Essas e outras melhorias dão a garantia de que o Super Hornet continuará relevante em combate pelas próximas décadas.

Os dois motores General Electric F414-GE-400 propulsionam o Super Hornet, produzindo juntos 44.000 libras de impulsão. Um maior fluxo de ar para o motor é fornecido pelas entradas de ar ampliadas, de formato distinto do Super Hornet. Um sistema FADEC de controle digital possibilita resposta ilimitada do motor, em qualquer fase do voo.

O primeiro esquadrão operacional do F/A-18E/F Super Hornet – VFA-115 – foi criado em junho de 2001 e mobilizado a bordo do USS Abraham Lincoln (CVN 72) em julho de 2002. Em abril de 2005, a Boeing entregou o primeiro Block II Super Hornet, equipado com um radar AESA.

Desde o início, o programa Super Hornet permaneceu no cronograma, peso e custo previstos. Hoje, a Boeing está construindo Super Hornets sob um terceiro contrato multianual (MYP III) com a Marinha dos Estados Unidos. O atual Programa Super Hornet da Marinha americana contempla 565 aeronaves.
Em 1999, a equipe do programa F/A-18 foi premiada com o prestigiado Troféu Collier. Esse prêmio reconhece a maior conquista no ramo da aeronáutica e astronáutica nos Estados Unidos, e foi denominado a maior e mais cobiçada de todas as honrarias da indústria aeronáutica no país.
A equipe do programa F/A-18 venceu o Program Excellence Award do Aviation Week em novembro de 2005. 

Em maio de 2007, a Comunidade da Austrália assinou uma Carta de Oferta e Aceitação para a compra de 24 Super Hornets F/A-18F, tornando-se o primeiro cliente internacional do Super Hornet. Em março de 2010, os primeiros cinco Super Hornets foram entregues à Austrália, na Base da RAAF (Força Aérea Real Australiana) em Amberly. Os Super Hornet da RAAF foram entregues antes do previsto do previsto, em outubro de 2011.

A Boeing entregou 210 Super Hornets à Marinha durante o MYP I, realizado durante os anos fiscais de 2000 a 2004. A companhia recebeu então um segundo contrato multianual que incluiu as 213 aeronaves F/A-18E/F e EA-18G, durante os anos fiscais de 2005 a 2009. No decorrer do ano fiscal 2009, 44 outras aeronaves foram incluídas no MYP II, entre elas, 24 unidades da F/A-18F adquiridas pela Força Aérea Real Australiana sob um acordo de vendas militares estrangeiras com a Marinha dos EUA.

Em 28 de setembro de 2010, a Marinha americana concedeu à Boeing um novo contrato multianual para 124 aeronaves F/A-18E/F e EA-18G, que serão entregues de 2012 a 2015. O contrato incluiu 66 Super Hornets e 58 Growlers. Desde então, a Marinha expandiu o contrato, adicionando 24 unidades do F/A-18E/F.

• Operacional em 10 Carrier Air Wings da Marinha Americana (19 esquadrões)
• 491 Super Hornets tinham sido entregues até 1 de junho de 2012
  • 258 Super Hornets modelo F
  • 209 Super Hornets modelo E
  • 24 F/A-18F para a Força Aérea Real Australiana